A EPIDEMIA DO CRACK

Estação Cracolândia

Coordenadora do Nepad admite o descontrole no tratamento do crack

A diretora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Atenção ao uso de Drogas (Nepad), Maria Thereza Aquino, admite que a devastação do crack no Estado se tornou algo fora de controle. O índice de 60% dos dependentes ligados ao crack é uma prova concreta disso.

— O usuário de crack é diferente dos demais. Ele chega agredido e admite que precisa se tratar — explica Maria Thereza.

De acordo com a coordenadora, o Estado hoje não possui estrutura para cuidar de um viciado em crack. Faltam local adequado, uma prevenção mais eficiente e uma ação mais enérgica para impedir o avanço da droga nas favelas.

— A verdade é que o governo foi pego de calças curtas. Foi uma epidemia que chegou bruscamente. Não houve um preparo — diz a coordenadora do Nepad.

A coordenadora relata que tem aumentado também o número de crianças de até 8 anos que são levadas para o núcleo por serem viciadas na droga.

— Eu escutei de um menino de 8 anos que consumir crack era como atingir o orgasmo. Imagina uma criança que nem sabe ainda o que é sentir prazer fazer esse tipo de comparação? — escandaliza-se ela. (http://extra.globo.com/geral/casodepolicia/posts/2010/05/09/coordenadora-do-nepad-admite-descontrole-no-tratamento-do-crack-290075.asp)

SÃO DADOS ASSUSTADORES. QUE SIRVA DE EXEMPLO E DE ALERTA PARA TODOS, PRINCIPALMENTE PARA OS QUE DEFENDEM TRAFICANTES.

E QUANDO PENSAREM NA LIBERAÇÃO DA MACONHA LEMBREM-SE QUE DA MACONHA PARA O CRACK O CAMINHO É MUITO CURTO.