AQUI A COBRA FUMA, COMPANHEIRO

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EU NÃO FALO, EU FAÇO

" Há homens que lutam um dia e são bons.
Há outros que lutam um ano e são melhores.
Há os que lutam muitos anos e são muito bons.
Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis. "

(Bertold Brecht)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

LOBO EM PELE DE CORDEIRO

Espiã presa no Pavãozinho, Jonya também agia no Morro da Providência

Jonya Lúcia Couto, na 13 DP - Foto de Márcia FolettoEntre uma viela do Cantagalo e outra do Pavão-Pavãozinho, a baixinha de quase 1,60m passeava de mansinho, com uma inocente mochila verde, em formato de sapo, a tiracolo. Abordava PMs, policiais civis e imprensa para saber o que estavam fazendo, e intitulava-se “membro da Comissão de Direitos Humanos” das favelas de Ipanema e Copacabana. Presa ontem numa operação da Polícia Civil nas favelas, Jonya Lúcia Trotte era, na verdade, o exemplo clássico de lobo em pele de cordeiro.

Acusada de associação para o tráfico, Jonya fazia, segundo escutas realizadas pela polícia, o meio-campo entre o traficante Leandro de Oliveira Rezende, o Azul — hoje refugiado na Favela da Chatuba, no Complexo do Alemão —, e os traficantes que permaneceram no Pavão após a Unidade de Polícia Pacificadora. Informações da polícia revelaram que ela pretendia fazer o mesmo papel no Morro da Providência.

— Ela é antiga aqui. Muito antes da UPP, estava sempre por aqui na comunidade — contou ontem uma moradora da Providência.

Embora tenha afirmado, na delegacia, que trabalha para a Organização dos Advogados do Brasil (OAB), a Irmã Loura, como Jonya é citada nas gravações, não é sequer voluntária da ordem. Segundo a presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB, Margarida Pressburger, ela às vezes ia à OAB, mas não fazia parte do quadro de voluntários da instituição.

(http://extra.globo.com/geral/casodepolicia/)

Essa é sem comentário...

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